O stress é amiúde retratado como um flagelo da vida moderna. Sempre cheios de solicitações, objetivos e prazos, já não sabemos parar, já não temos tempo para nos sentirmos, para entrar em contacto com as nossas emoções e percebermos os nossos limites. Sem espaço para refletir, reagimos e tentamos adaptar-nos a exigências infindáveis. Mas a que preço?
A sexualidade humana é um fenómeno biológico e afetivo e tem que ser pensada num contexto interpessoal, ou seja, no contexto da relação com o outro. O desejo sexual envolve muito mais do que hormonas sexuais – é influenciado por crenças e expectativas acerca da sexualidade, por aspetos culturais e psicológicos.
Fazer parte de uma relação amorosa duradoura proporciona um sentimento de estabilidade e segurança, de conforto e pertença. Geralmente essa relação de compromisso a longo prazo implica uma promessa de fidelidade emocional e sexual entre parceiros, que contribui para a sua estabilidade e que a define como única e exclusiva.
O trabalho é uma dimensão central na vida das pessoas. Não somente por motivos de sobrevivência económica mas porque confere identidade, pertença social, reconhecimento e prazer. Por outro lado, o trabalho pode gerar tensão, insatisfação e sofrimento psicológico. O trabalho não é, pois, uma atividade neutra para a saúde mental.
A psicoterapia on-line não é nova, embora tenha ganho destaque nos últimos meses devido à situação pandémica que o mundo enfrenta. Apesar do confinamento imposto pela pandemia de COVID-19, a psicoterapia on-line tem permitido manter a disponibilidade e a continuidade dos cuidados psicológicos, numa altura em que o isolamento, a incerteza, os problemas sociais e económicos provocam um agudizar do sofrimento psíquico…
E as famílias?
Como se podem as famílias reinventar e enfrentar estes novos tempos?
A terapia de casal é uma intervenção cada vez mais procurada e valorizada no nosso país. Há uma consciência crescente do seu potencial para melhorar a qualidade do relacionamento entre parceiros e o seu bem-estar mental.
Quando pensamos na relação de casal, pensamos inevitavelmente no amor e no desejo. Serão o amor e o desejo inseparáveis? Será que a intimidade emocional aparece sempre ligada à intimidade sexual? É possível manter o desejo numa relação amorosa duradoura?
O nascimento de um bebé desejado constitui habitualmente um momento de grande felicidade mas pode igualmente trazer uma tensão considerável à relação de casal.
Um filho, personificação do amor do casal, metáfora do potencial criativo inerente a essa ligação amorosa, traz consigo grandes modificações e exigências para a relação conjugal podendo, paradoxalmente, contribuir para colocá-la em risco.
Quando um casal procura uma psicoterapia é bastante habitual observar-se uma situação de conflitualidade entre os parceiros que, se não é revertida, possui um potencial extremamente destrutivo para a relação conjugal.
Perante a morte de um ente querido, o que primeiro e mais intensamente emerge é uma espécie de incredulidade e um terrível sentimento de perda. Parece haver uma falta de ar, uma vertigem, um vazio que não pode ser preenchido. Este estado de choque, físico e emocional, surge quando se toma consciência da irreversibilidade dessa perda: nunca mais se voltará a ver, a conversar com, a abraçar aquela pessoa.